Microfone: Confira um guia de como escolher o produto ideal
Revisão: Google Home Mini - Google Assistant em um alto-falante acessível
O Google anunciou pela primeira vez o Google Home Mini no evento 'madebygoogle' de setembro de 2017. Este alto-falante foi vendido a um preço muito barato de US $ 49. Esta versão em miniatura do irmão mais velho, o alto-falante inteligente Google Home foi trazido para competir diretamente com o Echo Dot da Amazon. Este alto-falante tem recursos para fazer tudo o que os outros alto-falantes do Google Home podem fazer. Isso inclui operar seus eletrodomésticos inteligentes, definir um cronômetro, fornecer boletins meteorológicos e muito mais. Toda a diferença estava no hardware. O fato de o aparelho menor ter apenas um alto-falante embutido e virado para cima o torna mais barato. Agora vamos dar uma olhada nas minhas experiências com este dispositivo doméstico inteligente.
Design
O design do alto-falante inteligente é lindo. O fato de que ele se encaixa perfeitamente em suas mãos confortavelmente o torna melhor que o Echo Dot. Além disso, é coberto com algum material de tecido que lhe dá uma boa quantidade de toque premium. Mas isso é apenas com a parte superior do alto-falante. A parte de baixo é feita de plástico que não é de má qualidade, mas quando verifico sua proporção com a área do tecido, gostaria de conseguir mais tecido.
Qualidade de som e microfone
O hardware, incluindo o alto-falante e o microfone que vem com todo o módulo, é super incrível. A música tocada é clara. Quase não experimentei nenhum distúrbio ou qualquer outro tipo de desvantagem ao usar este alto-falante. O som era uma mistura perfeita de um pouco de baixo e grande clareza de voz. O alto-falante estava alto o suficiente para ser ouvido tocando enquanto tocava com algum ruído de fundo.
Recursos de hardware
Como parte do pacote, o Google oferece 4 pontos de interação física com o Google Home Mini. O primeiro é o botão mudo. Se você acha que as pessoas podem ouvi-lo o tempo todo, fazendo um mau uso do modo sempre ouvindo. Basta alternar um botão e o Mini parará de ouvir sua Google Hotword. Em segundo lugar, você tem um conector de áudio de 3.5 mm. Com isso, você pode conectar seu telefone ou outros dispositivos de áudio diretamente ao seu Mini doméstico para reproduzir músicas ou conteúdo de áudio de outros tipos. Em terceiro lugar, há dois pontos de contato em cada lado do alto-falante. Tocar neles aumentará ou diminuirá o volume e um toque longo neles interromperá o que o mini doméstico estiver falando. Costumava haver um toque no recurso superior para desligar o Google Assistant ou para reproduzir e pausar, mas isso foi removido com uma atualização de firmware.
Capacidades de software
O software é algo em que a correção real precisa ocorrer com este alto-falante inteligente. Embora use os super recursos do Google Assistant para tocar um alarme, controlar seu Philips HUE e muitas outras coisas, existem algumas necessidades médias de cada indivíduo e isso é fazer pedidos na Amazon, reservar um Lyft ou um uber que o Amazon Alexa pode fazer e o Home Mini não pode. Acho que o Google deveria se concentrar mais na localização agora. Porque eles têm todas as vantagens possíveis sobre o Alexa e os alto-falantes Echo, mas tudo o que precisa fazer agora é integrar-se a serviços mais úteis, como os que acabei de mencionar. Deve ser capaz de se integrar com mais dispositivos na rede. Mas, como o ritmo constante de desenvolvimento traz melhores recursos e capacidades para o Google Home Mini, espero que esses recursos também cheguem em breve.
Veredito
O Google fez todos os movimentos possíveis para competir no mercado de alto-falantes inteligentes. Agora, tudo o que o Google precisa fazer é trabalhar em seu Google Assistant. No meu uso diário, achei muito útil fazer até mesmo minhas pequenas tarefas, como configurar um alarme e muito mais. No entanto, simplesmente colocar um assistente digital de um telefone em um alto-falante não ajudará. Ele precisa ter alguns recursos extras que giram em torno de um alto-falante inteligente. Algo que o torna o que realmente é.
Na minha opinião, eu classificaria 3.75 de 5.
Google Nest Mini é bom? Veja prós e contras da caixa de som inteligente
Google Nest Mini é uma caixa de som inteligente do Google que se destaca pela compatibilidade com a Google Assistente . O aparelho permite usar comandos de voz em português para interagir com a assistente virtual e funciona como uma central de controle para a casa conectada. É possível controlar outros dispositivos, como televisão, tomada e robô aspirador, além de tocar músicas sem a necessidade de ter o celular por perto.
A caixinha smart chegou ao Brasil em novembro de 2019 pelo preço de R$ 349, mas já pode ser encontrada por cerca de R$ 250 no varejo online, sendo um dos modelos inteligentes mais baratos à venda no país. Ela está disponível nas cores cinza claro e giz, uma espécie de preto, e pode ser usada apoiada em alguma superfície ou pendurada na parede. O TechTudo testou o Google Nest Mini e te mostra agora os pontos positivos e negativos da caixa de som do Google.
Google Nest Mini: saiba tudo sobre a caixa de som inteligente
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Pontos Positivos
1. Compatibilidade com Google Assistente
Esse é o grande diferencial do Nest Mini em relação às caixinhas de som que não são inteligentes. É possível interagir com a Google Assistente em português e executar diversos comandos, além de tirar dúvidas com a assistente. Você pode perguntar para o Google da mesma forma que faz no celular, iniciando sempre com o comando "Ok Google". Alguns exemplos são:
"Ok Google, vai chover hoje?"
"Ok Google, onde é o supermercado mais próximo?"
"Ok Google, como está a tabela do Campeonato Brasileiro?"
"Ok Google, assistir La Casa de Papel na Netflix"
"Ok Google, tocar 'Graveto' da Marília Mendonça"
"Ok Google, ouvir boas notícias"
"Ok Google, me conte uma história/piada"
"Ok Google, o que tem na minha lista de compras?"
"Ok Google, ligar para mãe"
"Ok Google, quais filmes estão em cartaz?"
No caso, do Spotify, por exemplo, é preciso configurar previamente a sua conta no app Google Home. Já para assistir a um filme na Netflix ou vídeo no YouTube, você deve ter ainda um Chromecast. A integração funciona perfeitamente ao pedir para a caixinha reproduzir um filme na televisão.
1 de 6 Google Nest Mini pode reproduzir músicas ou até iniciar conteúdos na TV pelo Chromecast — Foto: Aline Batista/TechTudo Google Nest Mini pode reproduzir músicas ou até iniciar conteúdos na TV pelo Chromecast — Foto: Aline Batista/TechTudo
Além das perguntas tradicionais e desses comandos mais básicos, é possível usar o Nest Mini como uma central de controle para a casa conectada. Você pode acionar outros dispositivos da sua casa, como robô aspirador, smart TVs e lâmpadas smart, somente com comandos de voz para a caixa de som. Para isso, é preciso apenas configurar o dispositivo previamente no aplicativo da fabricante e, depois sincronizar com o app Google Home.
É possível configurar aparelhos inteligentes de diversas marcas e controlá-los por comandos de voz com o Nest Mini, como Philips Hue, Samsung, LG, iRobot, entre outras. No entanto, se você não tem nenhum dispositivo inteligente em sua casa, pode investir na compra de tomadas smart. Esses plugues transformam qualquer aparelho "comum" em inteligente, permitindo que ele seja controlado à distância. Uma opção acessível e que é compatível com a caixinha do Google são os modelos da Positivo.
Além disso, você também pode configurar rotinas no Nest Mini. Dessa forma, sempre que der determinado comando, como "Ok Google, boa noite", a assistente vai executar uma série de ações pré-definidas, como apagar a luz do quarto, ativar o alarme e iniciar a reprodução de uma música no Spotify.
2 de 6 As rotinas criadas com o Google Assistente podem ajudar o usuário no dia a dia — Foto: Aline Batista/TechTudo As rotinas criadas com o Google Assistente podem ajudar o usuário no dia a dia — Foto: Aline Batista/TechTudo
É possível até mesmo controlar funções da própria caixinha com comandos como: "Ok Google, aumentar o volume no máximo" ou "Ok Google, desligar". De acordo com o Google, a ideia é que a assistente se torne cada vez mais conversacional. Isso significa que ela entende e consegue estabelecer uma conversa com o usuário. Por exemplo, ao perguntar sobre um filme e depois seguir com outra pergunta sobre um dos atores, ela vai entender e relacionar a dúvida com a pergunta anterior.
Se você é daqueles que se preocupam com a privacidade e fica incomodado com o fato de a caixinha ouvir tudo que você fala, o Google garante que o Nest Mini só é ativado quando o usuário fala o comando "Ok Google". Ou seja, embora esteja ligada, o dispositivo não fica ouvindo tudo o tempo todo. Outra possibilidade é desligar o microfone em um botão físico na caixinha. Nesse caso, você pode ligar a assistente apenas quando quiser interagir com o speaker. Além disso, as configurações de privacidade podem ser alteradas pelo aplicativo Google Home.
2. Conectividade
Conectividade é outro ponto forte do Google Nest Mini. Como a caixinha é um dispositivo inteligente, ela oferece conexão Wi-Fi, para acesso à Internet, mas também conta com Bluetooth, assim como caixas de som tradicionais. Essa característica é interessante porque não impede o funcionamento do dispositivo caso você esteja sem Internet em determinado momento ou esteja na casa de outra pessoa, mas não queira configurar na rede Wi-Fi dela, por exemplo. Nesse casos, basta conectar via Bluetooth.
3 de 6 Google Nest Mini funciona via Wi-Fi, mas também pode ser pareada a celulares via Bluetooth — Foto: Aline Batista/TechTudo Google Nest Mini funciona via Wi-Fi, mas também pode ser pareada a celulares via Bluetooth — Foto: Aline Batista/TechTudo
Durante os testes, ambos os recursos funcionaram bem. O Bluetooth 5.0, padrão mais recente da tecnologia, tem um bom alcance e funciona mesmo se o celular e a caixinha estiverem em cômodos diferentes. A conexão via Wi-Fi também é boa, mas é melhor garantir que o speaker fique perto do roteador para evitar interferências. Caso esteja o sinal da Internet não esteja bom, o áudio pode "pular" um pouco. Outra vantagem é que ele funciona em redes de 2,4 GHz ou de 5 GHz. Ainda sobre conectividade, o Nest Mini também conta com o recurso Chromecast integrado, que permite transmitir o áudio do celular direto de um aplicativo, como o Spotify, para o alto-falante.
Com relação à configuração da caixinha, o processo é bem simples e deve ser feito com o auxílio de um celular, pelo aplicativo Google Home. No app, você adiciona o dispositivo àquela rede Wi-Fi para que ele comece a funcionar. Depois, todos os demais ajustes podem ser feitos por lá, como a inclusão de contas no Spotify e Netflix, por exemplo.
Outro ponto positivo é que, embora as configurações exijam um celular, o funcionamento da caixa de som é independente do aparelho. Ou seja, se o Nest Mini estiver conectado à uma rede Wi-Fi, mas você não estiver com o celular por perto, ainda assim é possível executar todos as tarefas por comandos de voz. Vale ressaltar que, embora o Nest Mini seja um produto do Google, o aplicativo também é compatível com iPhones, que usam o sistema iOS, da Apple.
4 de 6 Caixinha é compatível com smartphones Android e iPhone (iOS) — Foto: Aline Batista/TechTudo Caixinha é compatível com smartphones Android e iPhone (iOS) — Foto: Aline Batista/TechTudo
3. Preço baixo
Há ainda a JBL Link 10 e Link 20, as primeiras caixinhas inteligentes que desembarcaram no Brasil. Os modelos contam com bateria integrada e são resistentes à água. A Link 20, que é maior e mais potente, custa R$ 899, enquanto a Link 10 sai por R$ 599, em média. Em comparação com as rivais, o Nest Mini é o modelo com preço mais acessível. Como as funções dos dispositivos costumam ser parecidas, o valor mais baixo pode ser um fator decisivo na hora da compra.
Pontos Negativos
1. Volume baixo
Embora tenha boa qualidade de áudio, o Nest Mini decepciona com relação ao volume. O som que sai da caixinha é suficiente para preencher um ambiente, como sala ou quarto, mas não é capaz de animar festar ou reuniões em casa. Além disso, dependendo do tamanho da sua residência, o som pode não chegar a todos os cômodos.
5 de 6 Modelo não tem como foco o áudio em si, e a qualidade de som pode decepcionar — Foto: Aline Batista/TechTudo Modelo não tem como foco o áudio em si, e a qualidade de som pode decepcionar — Foto: Aline Batista/TechTudo
A ficha técnica do dispositivo inclui som em 360° e driver de 40 mm, que oferece bons graves e garante reprodução de música com qualidade. Inclusive, os graves foram melhorados em relação ao Google Home Mini, versão anterior que não chegou a ser vendida no Brasil. Ela também tem controles capacitivos que permitem ajustar o volume apenas com toques nas laterais, ou pausar uma música tocando na parte de cima. Para ajustar o som, também é possível recorrer ao app, que ainda deixa configurar o equalizador, ou pedir diretamente para a caixinha: "Ok Google, aumente o volume".
Outro ponto é que em ambientes mais barulhentos, ou mesmo quando uma música está em reprodução, o speaker pode ter dificuldades para entender os comandos do usuário. O Nest Mini conta com três microfones de campo distante. De forma geral, o aparelho entende todos os comandos, desde que o usuário fale alto e com clareza. Ainda assim, se você colocar a caixinha perto de uma TV, por exemplo, o uso pode ser mais difícil.
2. Não tem bateria
A ausência de bateria é outro ponto negativo do Google Nest Mini. Ao contrário de caixas de som tradicionais, o dispositivo só funciona se estiver conectado à tomada. Como a proposta do acessório é ser uma central de controle para casa conectada, é natural que ele fique ligado sempre em um mesmo lugar, como a sala, tanto que ele vem até com um suporte de parede.
6 de 6 Nest Mini precsa ficar ligada na tomada, já que não traz bateria integrada — Foto: Aline Batista/TechTudo Nest Mini precsa ficar ligada na tomada, já que não traz bateria integrada — Foto: Aline Batista/TechTudo
Ainda sim, a falta de uma bateria interna compromete a mobilidade. Se você quiser transportar o aparelho de um cômodo para outro, precisa desligá-lo e esperar que ele reinicie até que você possa usar novamente. O processo seria bem mais fácil se ele tivesse o componente. Por outro lado, esse poderia ser um fator de encarecimento do produto, então, é até compreensível que a caixinha não venha com bateria, embora ela faça falta.
Vale a pena comprar o Google Nest Mini?
O Google Nest Mini é uma ótima aquisição para quem deseja ter uma caixa de som smart em casa. O aparelho tem design pequeno e discreto, que não interfere na decoração da casa, e pode ser usado até pendurado na parede. Embora deixe a desejar no volume e não tenha bateria interna, o dispositivo compensa no custo-benefício, já que é uma das opções mais em conta no mercado de smart speakers. Além disso, ter a Google Assistente em uma caixa de som pode facilitar a vida em diversos aspectos, como tirar dúvidas do dia a dia ou até controlar de outros dispositivos em casa.
Microfone: Confira um guia de como escolher o produto ideal
Um bom microfone é o sonho de consumo de todo produtor de conteúdo que se preze, e com o passar dos anos esses periféricos estão cada vez mais despertando a curiosidade do público geral, e não são mais um acessório tão nichado. Mas com tantos tipos e modelos no mercado, como saber qual é a escolha certa para você? Que marcas comprar? E são essas dúvidas que responderemos neste texto.
Antes de mais nada é de extrema importância frisar que, quando dizemos “tão nichado” no primeiro parágrafo não estamos necessariamente falando que o microfone tem ficado mais barato, mas sim com mais opções no mercado. Antes, modelos que eram somente destinados a estúdios e para produções específicas estão sendo inseridos para o consumidor de uma forma mais ampla. Também é bom salientar que com a pandemia da COVID-19 o mundo dos periféricos subiu muito de preço, portanto será normal ver produtos com um custo alto.
Outro detalhe de extrema importância quando falamos de um microfone é ter conhecimento que investir na sua qualidade de áudio é tão importante quanto investir na imagem. No mundo de produção de conteúdo para a internet, seja através de um canal no YouTube ou um podcast, o primeiro fator que determina se uma pessoa vai ou não continuar acompanhando aquele material é referente à qualidade sonora. Em um vlog, por exemplo, a sua câmera pode não filmar em 1080p60 e o público vai assistir, mas se o seu áudio possuir ruídos, ou então for alto ou baixo demais, dificilmente alguém terminará de ver. Portanto invista nessa área!
Microfone de lapela
Microfone: Confira um guia de como escolher o produto ideal
Iniciando a nossa lista, nada melhor do que um queridinho desses aparelhos: o microfone de lapela. Esse modelo é geralmente utilizado em entrevistas ou programas em que o apresentador precisa estar com as mãos livres, isso porque o aparelho é preso na gola da camisa ou em qualquer lugar próximo a boca de quem fala. É importante que ele tenha essa proximidade, caso contrário não captará o som de maneira ideal.
Esse tipo de produto também é perfeito para gravações externas, e pelo fato de estar muito próximo a uma fonte sonora dificilmente capta sons externos. Além disso, o microfone de lapela é conhecido pelo seu bom custo x benefício, ou seja, apresenta opções com boa qualidade e baixo/médio custo para o consumidor. Eles são extremamente indicados para aquelas pessoas que estão com um orçamento limitado, mas também não querem abrir mão de um bom microfone.
As nossas indicações vão para o Sony ECM-CS3 e o Audio-Technica ATR3350XIS, dois modelos encontrados na faixa de R$ 250 e que vão garantir uma bela qualidade sonora. Porém, caso você possa investir mais e queira algo para o nível profissional, recomendamos a marca Rode, com o Lavalier Go. Entretanto, por se tratar de uma marca mais renomada, pode ser bem difícil encontrar esse produto no Brasil, estando sujeito apenas à importação do mesmo.
Rode Lavalier GO
Audio Technica ATR3350XIS
Dinâmico
Shure Super 55, utilizado em show por James Hetfield, vocalista do Metallica.
O microfone dinâmico também é bem conhecido pelo público, pois ele é aquele tipo usado em karaokês, por artistas, em shows, etc. Isso acontece pois o modelo dinâmico não possui muita sensibilidade para sons externos, captando principalmente o som de quem fala próximo a ele. Faz sentido ele ser usado por um cantor em turnê, certo?
Além disso, microfones dinâmicos possuem uma infinitude de opções quando o quesito é sensibilidade. Por mais que eles não captem tantos sons externos como dito anteriormente, isso não é uma regra, e alguns modelos podem captar bastante do ambiente, à exemplo dos utilizados para a gravação de instrumentos musicais. Então é importante pesquisar bem o produto certo para o seu perfil.
Falando de recomendações, e por conta do nosso foco não ser voltado a parte musical, e sim mais relacionado a home studios para podcasts e YouTube, uma boa escolha é o Sennheiser MD421 II, que tem muita versatilidade. Outro excelente modelo parte de outra marca, o Shure SM7B, perfeito para a gravação da voz humana, assim como o Electrovoice Re20. O grande problema aqui é preço desses produtos, que facilmente ultrapassam a casa dos R$ 2000 e não são tão fáceis de encontrar. Infelizmente um bom microfone dinâmico não é nada barato.
Electrovoice Re20
Sennheiser MD421 II
Shure SM7B
Condensador
Microfone condensador Neumann u87
Partindo para o seu “principal” concorrente, o microfone condensador é conhecido pela sua alta sensibilidade, portanto, captará mais sons ao redor de quem fala e é muito utilizado em estúdios para a gravação de inúmeros instrumentos e vocais ao mesmo tempo. Todavia isso não significa que ele não pode ser utilizado para gravar um vídeo ou podcast, muito pelo contrário, já que eles também são muito utilizados por youtubers.
Por se tratar de um produto bem sensível é recomendado que ao utilizá-lo você tenha um bom isolamento acústico e esteja em um local silencioso, caso contrário o aparelho irá gravar sons externos indesejados de uma forma bem nítida. Outro fator importante é que na maioria das vezes esses periféricos precisam de uma fonte de energia para funcionar, chamada de phantom power (alimentação fantasma) ou devem ser ligados em uma interface de áudio para fornecer +48V ao mic. Porém, microfones com conexão USB não seguem essa linha, pois são alimentados pelo próprio cabo.
Entretanto, alguns microfones conseguem funcionar mesmo que ligados diretamente na placa mãe do computador, porém a sua qualidade sonora será muito comprometida, justamente pelo fato da placa de som acoplada não possuir energia o suficiente para alimentar o produto. Com isso podemos concluir que obter a melhor experiência de um condensador não é um investimento barato, pois além do próprio aparelho ser caro, uma placa de som ou interface de áudio vai lhe custar uma boa quantia.
Partindo para as recomendações, aqui já podemos falar de alguns modelos mais intermediários como o Dazz Broadcaster Pro (USB), lançamento recente da Dazz que pode ser encontrado na faixa de R$ 550 e emite uma bela qualidade sonora. Outro mid-end de respeito é o Kron Kimu Pro, que infelizmente é um pouco difícil de ser encontrado, mas possui uma boa qualidade e um design bem mais compacto, além de ser USB e não precisar de uma placa de som.
Dazz Broadcaster Pro
Indo para o segmento topo de linha o nosso investimento pode dobrar ou triplicar de valor, isso porque temos o HyperX Quadcast na lista, um microfone condensador USB projetado para livestreams, podcasts e afins. O seu preço varia de R$ 900 a R$ 1800 reais. Passando para um público mais profissional ainda, temos o AKG P220, com muita versatilidade e renome.
HyperX Quadcast
Mas e os modelos mais baratos? Bem, alguns modelos de microfone condensador como o BM-800 são facilmente encontrados por 200 reais no Mercado Livre e lojas como o AliExpress. Contudo estamos falando de um tipo de produto que não possui exatamente uma marca definida, já que diversas fabricantes usam essa nomenclatura em seus produtos para revendê-los, e a sua qualidade sonora pode não ser tão boa assim, principalmente quando ligado direto na placa mãe. Sendo sincero, encontrar um condensador de verdade nessa faixa de preço tem beirado o impossível.
Shotgun
Rode VideoMic GO
Esse é aquele tipo de microfone usado em Hollywood para a gravação de filmes ou acoplados em câmeras. Por ter um formato de um cilindro bem fino eles são totalmente direcionais, captando apenas o que está a sua frente. Um shotgun ou boom necessita de um suporte para ficar preso, e pode ser usado para gravações externas com o auxílio de um deadcat, aqueles acessórios que parecem um conjunto de pelos e impedem ruídos e ventos.
Não há muito segredo para esse tipo de periférico, e a Rode costuma ser uma das marcas mais conhecidas, principalmente com o Videomic GO, uma versão mais intermediária, e o VideoMicro, como um dos modelos mais utilizados. Recomendamos esse tipo de produto principalmente para quem almeja gravar vlogs, mas ele pode ser utilizado para inúmeras finalidades.
Rode VideoMicro com deadcat
As marcas
Ao decorrer desse texto eu já citei inúmeras marcas para microfones disponíveis no mercado, e como já citado anteriormente alguns periféricos como o BM-800 não possuem uma fabricante definida, mas porque você deveria se preocupar com isso? Primeiro estamos falando de milhares de produtos com essas características, então não há como mensurar todos os modelos, e também não temos conhecimento sobre a sua procedência.
Embora eles até possam entregar uma qualidade de áudio decente para o preço, o fator que queremos abordar aqui é relacionado com a sua construção, durabilidade, garantia, e afins. Dificilmente um BM-800 irá durar bastante tempo com o usuário, enquanto um microfone da Shure terá uma vida longa de anos e anos. Sem contar que existem muitos produtos piratas com a marca de empresas como a Rode que são no Mercado Livre por valores mais acessíveis, e na hora H o resultado pode ser bem diferente do esperado. Portanto avalie bem na hora de finalizar a sua compra e caso o orçamento permita, procure por marcas como Sennheiser, Sony, Audio-Technica, Shure, Rode, AKG, Neumann, HyperX e Dazz.
Gravadores, mesa de som, interface de áudio
Interface de áudio Focusrite Scarlett
Alguns microfones necessitam de uma alimentação para funcionar, e outros precisam estar conectados a certos aparelhos para gerar uma qualidade sonora superior, mas isso você já sabe. Entretanto qual e a principal diferença entre uma interface de áudio e uma mesa de som?
A interface, também conhecida como placa de som, é responsável por converter o sinal analógico do seu periférico para um sinal digital ligado ao seu computador por um USB, por exemplo. Além disso esse aparelho também fornece energia para que ele funcione corretamente e consiga extrair 100% da sua performance sonora.
Mas chegamos ao fatídico ponto em que podemos nos perguntar: “Mas o meu PC possui uma placa de som integrada na placa mãe. Porque não conectar direto?”. Como dito anteriormente, essas placas embutidas conhecidas como onboard não possuem energia suficiente, e por estarem ligadas na sua mainboard acabam captando ruídos de muitos outros componentes do seu sistema, comprometendo o áudio. A interface de áudio, ou inclusive uma placa de som conectada via PCI-e ou USB irá sanar essa problemática.
Já uma mesa de som, de modo simplificado, consegue captar diferentes aparelhos ligados a elas, realizar a mixagem do som e unir esses canais de áudio. Para exemplificar podemos gravar o som de uma guitarra e o vocal de um cantor com um mic dinâmico. Esses dois dispositivos ligados à mesa terão seus áudios unidos e transformados em algum mais palatável para os nossos ouvidos. Em um podcast podemos ter diversos participantes com mics iguais e conectados a uma mesa de som, e esses canais de áudio poderão ser transformados em algum único.
Em nosso caso para gravações em home studio pode ser mais vantajoso adquirir uma interface de áudio para conectar o microfone. Dentre as recomendações temos a Focusrite Scarlett 212, modelo topo de linha, e a Behringer UMC22, mais intermediária. Perceba que esses produtos são bem caros e será necessário um alto investimento.
Contudo, gravadores também podem ser uma opção, principalmente para quem almeja microfones de lapela e prezam pela portabilidade. A marca Zoom é uma das mais tradicionais nesse quesito, e entrega excelentes produtos como o H1 e o H4N Pro, voltado para entusiastas. Mais uma vez falamos de acessórios bem caros.
Gravador portátil Zoom H1
Celular
Alguns modelos de celular possuem microfones embutidos de boa qualidade como o iPhone e a linha Galaxy da Samsung. Essa pode ser uma boa opção para quem não pode gastar dinheiro e quer se virar com o que tem. Mas lembre-se, nem todo smartphone terá um captação tão boa, podendo gerar muito ruído.
Conclusão
Existem inúmeros modelos de microfones disponíveis no mercado com as mais variadas funções, e você deve levar em consideração fatores como captação, ambiente, placas de som, e principalmente o preço na hora de escolher o produto certo para você. Infelizmente o mercado de áudio é bem caro no Brasil e no atual momento que vivemos é bem difícil sugerir produtos baratos e que entreguem qualidade satisfatória, mas se você pode investir mais não faltarão opções.
Para mais matérias como essa fique ligado no Showmetech.
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