A televisão brasileira é acessível às pessoas com deficiência visual?
TV Box 4K da ZTE chega ao Brasil com promessa de preço acessível e AndroidTV – Tecnoblog
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A ZTE lançou, nesta quarta-feira (1º), seu primeiro TV Box 4K no Brasil. Com promessa de entregar conteúdos em alta qualidade, mirando em um preço acessível, o modelo ZT866 vem com AndroidTV 11 instalado de fábrica. O dispositivo ainda oferece acesso rápido a aplicativos de streaming, como Netflix, YouTube, Amazon Prime Video, Disney+ e mais.
ZT866 é o novo TV Box 4K da ZTE (Imagem: Divulgação/ZTE)
Assim como outros TV Box, o ZT866 consegue transformar qualquer televisão em Smart TV. Para isso, basta conectar o dispositivo a uma das entradas HDMI da TV e, em seguida, à internet. Além de reproduzir conteúdos, o aparelho permite aos usuários conectarem pen drives, fones de ouvido e até mesmo controles de videogame.
Logo ao ser tirado da caixa, o ZT866 já vem com alguns aplicativos instalados. Entre eles estão Netflix, YouTube, Prime Vídeo, Disney+, HBO Max, Paramount+ e Globoplay. Há também a opção de baixar mais programas pela loja da AndroidTV.
O dispositivo inclui um controle remoto com botões dedicados para Netflix, YouTube, Amazon Prime Video e Google Play. Também dá para usar comandos de voz pelo Google Assistente para abrir aplicativos, mudar o volume da televisão, trocar de canal, entre outras funções.
Em sua ficha técnica, o ZT866 conta com 8 GB de memória flash, 2 GB de RAM e processador ARM Cortex-A35 de quatro núcleos. Na conectividade, o dispositivo de TV Box oferece suporte a Wi-Fi dual band (2,4 GHz ou 5 GHz), além de Bluetooth 5.0. Essa configuração é capaz de reproduzir conteúdos em resolução de até 4K sem problemas.
Preço e disponibilidade do ZT866
Segundo Diego Valeriano, diretor comercial da ZTE, os diferenciais do ZT866 são “alta resolução e qualidade na conexão”. O executivo ainda promete “mais liberdade e significativa melhora no acesso aos conteúdos favoritos do consumidor, tudo isso com preço justo”.
No mercado brasileiro, o ZT866 da ZTE tem preço sugerido de R$ 589. Em comparação, o Fire TV Stick 4K, da Amazon, pode ser encontrado por cerca de R$ 430. Já uma AppleTV 4K ultrapassa a faixa dos R$ 1,5 mil.
TV 4K TCL P615: uma Android TV acessível para salas menores – Tecnoblog
Com design simples e opções de telas menores, a TCL P615 tem a proposta de ser a porta de entrada para quem deseja adquirir o primeiro televisor 4K. Com preços que partem de R$ 2.999, este modelo tem tecnologia micro dimming, para imagens mais vivas e contrastadas, controle remoto minimalista com comando de voz via Google Assistente e roda Android TV, assim como a P715.
Chromecast integrado, botões dedicados da Netflix e do Globoplay são outros destaques do produto. Será que vale o investimento? Eu testei a TCL P615 de 50 polegadas por mais um mês e conto o que achei dela nos próximos minutos.
Análise da TV 4K TCL P615 em vídeo
Aviso de ética
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A P615 foi fornecida pela TCL por empréstimo e será devolvida à empresa após os testes. Para mais informações, acesse
Design, conexões e controle remoto
A P615 tem um visual mais sóbrio, que me lembra a Samsung TU8000 e a Philco PTV50RCG70BL (ufa!), mas o modelo da Philco ganha destaque por ter um leve toque de sofisticação em relação a este televisor aqui analisado. O aparelho da TCL é todo revestido em plástico escurecido sem detalhes metálicos ao longo da estrutura. Os pés de sustentação seguem a linguagem do resto da TV, com plástico preto e são mais grossos em comparação com a P715.
Na parte inferior, a TCL manteve o LED branco de energia, que, mesmo pequeno, ajuda a dar uma leve sensação de sofisticação nesse visual mais sério. Esta versão visa atender aqueles consumidores que ainda buscam TVs mais compactas, por isso a TCL só comercializa a P615 em tamanhos de 43 e 50 polegadas. As bordas não são ligeiramente finas como a de outros modelos da fabricante, mas também não são muito grossas.
As conexões estão alocadas na lateral direita. Você tem à disposição três portas HDMI, duas USB, uma porta Ethernet, uma entrada de antena de TV, uma AV, uma saída de áudio óptica e uma saída para fones de ouvido de 3,5 mm. É importante ressaltar que, infelizmente, a variante de 43 polegadas só entrega uma porta USB. Quanto à organização e ao acesso, eu não tive muitos problemas para conectar os cabos, mas senti falta de um compartimento ou brecha para esconder os fios de energia e da TV a cabo.
O controle remoto já é conhecido de outros televisores da marca. Eu gosto dele não só por ser compacto, mas também porque a TCL não lota o acessório de botões que você precisa adivinhar para que servem. O essencial para uma usabilidade rápida está ali: o atalho de configuração, os direcionais, de canais, do Google Assistente e os de plataforma de streaming: Netflix e Globoplay. Lamentavelmente, a P615 não é compatível com a frequência de 5 GHz, então sinto em informar que você ficará limitado ao Wi-Fi de 2,4 GHz.
Qualidade de imagem e som
A TCL P615 tem painel VA. Logo de início, as cores fortes e o contraste exagerado me incomodaram, mas depois de alguns ajustes a situação melhorou radicalmente. Este modelo tem uma tecnologia chamada micro dimming: um algoritmo é responsável por ajustar o brilho em diferentes zonas da tela para entregar uma experiência mais viva, semelhante à do OLED. No entanto, eu optei por ignorar essa função devido à intensidade exagerada.
Apesar desse ponto negativo, a qualidade de imagem desta TV 4K da TCL me agradou levando em conta a sua categoria. Eu não presenciei vazamento de luz radical, que pudesse prejudicar a exibição de conteúdos, o brilho é satisfatório e as cores sem o micro dimming são agradáveis, enquanto a profundidade do preto é boa dentro dos limites. Ao colocar paisagens na tela, apesar das montanhas esverdeadas ficarem intensas, a P615 reproduziu muito bem o céu azul com nuvens, areia e mar.
Com relação aos ângulos de visão, eu até consegui assistir a vários conteúdos de frente sem fazer muito esforço em dias ensolarados, com a luz invadindo todo o ambiente. Mas isso muda drasticamente em regiões periféricas. Eu, que não tenho uma sala de estar tão grande, ainda pude ter uma experiência mediana, mas donos de salas largas encontrarão dificuldades para enxergar o conteúdo a distância e a claridade pode atrapalhar. Esta não é uma televisão dedicada para o público gamer. A taxa de atualização aqui é só de 60 Hz e das três portas HDMI disponíveis, nenhuma é 2.1; todas são 2.0.
Ela está equipada com dois alto-falantes de 9,5 watts cada, totalizando 19 watts de potência. Na prática, o som da TV não vai preencher bem o espaço, caso você tenha um cômodo amplo, mas o desempenho em ambientes médios ou pequenos é satisfatório, a exemplo de um quarto. Eu pude perceber que a P615 tem um som mais encorpado, contudo essa característica não é sinônimo de mais graves. Ao colocar um hip-hop no YouTube, você vai notar as frequências baixas acanhadas. Além disso, a estridência dá as caras quando o volume está acima dos 60. Entretanto, a intensidade em 30 já é suficiente para uma experiência agradável.
Software e recursos de smart TV
Ela vem com o tradicional Android TV, mesmo software da P715, da C715, da X915 e de outras concorrentes. A interface não tem nada de diferente do que já conhecemos: a integração com os serviços Google dá um show e a tela inicial com sugestões de conteúdos para assistir me agrada por reduzir o tempo de abrir um aplicativo de streaming para então selecionar o filme ou série. É claro que não é um sistema que garante ótima fluidez, mas ao menos funciona bem por aqui.
De fábrica, eu recebi a TV com Netflix, YouTube, Amazon Prime Video e TCL Channel pré-instalados. A loja de aplicativo é bem completa e você encontra outras plataformas populares no Brasil: Disney+, HBO Max, Telecine, Apple TV, DirecTV Go, Spotify, Deezer e mais. Chromecrast integrado é outro recurso disponível na P615 e, durante os dias em que fiquei com a TV, foi possível espelhar os conteúdos pelas principais plataformas sem erros.
O aparelho tem integração com o Google Assistente e você pode acionar a assistente pessoal por comando de voz no controle remoto. Diferentemente da P715, que tem hands-free, a P615 fica devendo o recurso, mas não é lá um problema grave, tendo em vista que alguns rivais também não oferecem e eu, sinceramente, usei pouco o Assistente durante os testes.
TV 4K TCL P615: vale a pena?
Em um momento em que várias empresas estão focando em TVs grandes, a TCL P615 entra muito bem no mercado para atender quem não tem muito espaço. O primeiro ponto negativo a se destacar é o preço que pode afastar alguns consumidores, isso se considerarmos o sugerido pela TCL. A empresa pede R$ 2.999 pela versão de 43 polegadas e R$ 3.399 pela de 50 polegadas com uma porta USB a mais.
Olhando no varejo, você encontra a irmã P715 de 50″ por R$ 2.400, oferecendo um acabamento premium e hands-free. Por mais R$ 200, você ainda consegue levar a de 55″, caso queira tela maior. A variante analisada pelo Tecnoblog, em agosto de 2021, é encontrada por R$ 2.500, enquanto a Philco PTV50RCG70BL com Roku TV e a LG UN7310, ambas com o mesmo tamanho da P615, podem ser encontradas por menos. Portanto, antes de tomar a decisão de compra, vale ficar de olho nas concorrentes.
Por ser uma TV de entrada, a configuração da P615 até que agrada, principalmente pela qualidade de imagem, que é boa para a categoria e ela só escorrega, mesmo, nos ângulos de visão. O controle enxuto também ganha pontos, assim como os recursos de smart TV disponíveis. Eu até entendo que a empresa teve de cortar alguns custos neste modelo, mas não oferecer suporte ao Wi-Fi de 5 GHz e economizar na porta USB da versão menor fazem a P615 perder muitos pontos comigo. De qualquer forma, com o preço correto, ela ainda pode fazer muito sentido.
A televisão brasileira é acessível às pessoas com deficiência visual?
A inclusão social das pessoas que têm o funcionamento de algum dos sentidos comprometidos é um tema que merece especial atenção das emissoras de televisão brasileira, sobretudo no tocante às normas legais que estabelecem medidas que devem ser implementadas para garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência visual.
Por falar nisso, você sabe o que diz a legislação brasileira acerca da inclusão social? O que as emissoras de TV precisam fazer para garantir a acessibilidade dos meios de comunicação para os indivíduos que têm o comprometimento (total ou parcial) da visão? Confira neste post!
O que dizem as normas brasileiras acerca da inclusão social?
No Brasil, um dos principais textos legais acerca da acessibilidade das pessoas com deficiência é a Lei 10.098/2000. Ela estabelece normas gerais e critérios básicos que devem ser observados para a promoção da inclusão social, inclusive determinando a superação de barreiras que dificultem ou inviabilizem o acesso às informações e mensagens divulgadas pelos sistemas de telecomunicações.
Em observância ao disposto na referida norma, para regulamentar os recursos de acessibilidade na programação veiculada nos serviços de radiodifusão de sons e imagens, bem como de retransmissão de TV, o Ministério das Comunicações editou a Portaria 300, de 2006, cujas disposições foram parcialmente alteradas em 2010, pela Portaria 188, do referido órgão.
De acordo com as normas mencionadas, para garantir a inclusão das pessoas com deficiência visual, as programações veiculadas na televisão brasileira devem oferecer o recurso de audiodescrição. Você sabe como funciona a audiodescrição? Como as emissoras de TV devem implementar esse recurso? Continue a leitura e descubra!
Como funciona a audiodescrição?
Como você viu, a audiodescrição é um recurso que visa garantir principalmente a acessibilidade das pessoas que têm algum tipo de comprometimento da visão. Ele também contribui para que pessoas com deficiência intelectual e dislexia tenham acesso à programação da televisão.
Esse recurso consiste na descrição narrada de tudo aquilo que acontece durante a programação (sem que haja sobreposição de falas), inclusive dos elementos que não são perceptíveis por meio do áudio, por exemplo, os objetos que compõem a cena, as expressões faciais etc.
Desde 2010, a audiodescrição tornou-se obrigatória na televisão brasileira. Segundo as normas vigentes, parte da programação das emissoras deve contar com esse recurso. Entenda melhor!
Como é a acessibilidade na TV brasileira?
Embora a audiodescrição seja uma excelente ferramenta para atrair e incluir o público que tem algum tipo de comprometimento da visão. Ela ainda não é muito explorada pelas emissoras brasileiras, sobretudo porque não há obrigatoriedade de veiculação da audiodescrição em toda a programação.
De acordo com o estabelecido na Portaria 300/2006, da ANATEL, em 2019, as emissoras têm a obrigatoriedade de disponibilizar a audiodescrição por, no mínimo, 16 horas semanais, no período compreendido entre 6 e 2 horas. Já em 2020, apenas 20 horas da programação exibida entre 6 e 2 horas deverá obrigatoriamente contar com audiodescrição.
A maioria das emissoras de televisão brasileira ainda se limitam a disponibilizar o número de horas exigido pela legislação. Assim, muitas vezes, acabam não alcançando as pessoas que têm deficiência visual, sobretudo porque não oferecem recursos que possibilitem que elas tenham amplo acesso às sensações e percepções comumente oferecidos àqueles que não tem nenhum tipo de deficiência sensorial.
Quer saber mais sobre a inclusão social? Confira como as emissoras devem garantir a acessibilidade na TV Digital !
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